Paraty foi descoberta por metade de mim
A outra metade, intuía e já sabia que Paraty existia
Num futuro próximo, Paraty se revelou
E se tornou um paraíso anárquico
Liberto pelo intelecto e pela emoção
Das amarras e grilhões que cercam os corações
Voltando ao seu estado natural e real
Uma utopia
cheia e vazia
liberta da tirania
Este espaço foi criado para expressar opiniões sobre filosofia, cinema, poesia, literatura, fotografia, viagens e outros tantos assuntos que me interessam... eventualmente atualizado. Caso sinta-se estimulado por algum assunto, post ou imagem, comente, participe, ficarei muito satisfeito. Abraços
quarta-feira, 31 de julho de 2019
sexta-feira, 19 de julho de 2019
Extinção
Ela o deixou,
passou, abandonou
E foi como se não existisse
Gametas não se encontraram
O cometa errou o planeta
Tudo ficou em paz
Sem escombros, poeira
Somente uma lápide:
"Aqui Jazz"
passou, abandonou
E foi como se não existisse
Gametas não se encontraram
O cometa errou o planeta
Tudo ficou em paz
Sem escombros, poeira
Somente uma lápide:
"Aqui Jazz"
sexta-feira, 5 de julho de 2019
Carrascoza
Meu primeiro contato com João
Anzanello Carrascoza se deu em um programa de Tv. Me chamou a atenção pela
serenidade e elegância. Quando tive a oportunidade de ter em mãos um de seus
livros (Diário das Coincidências), descobri uma escrita também elegante e
saborosa. Me ocorre a comparação com um delicioso sorvete, talvez por ser uma das
minha sobremesas favoritas, já nas primeiras páginas somos agarrados por uma
prosa quase poética que deixa a sensação nos olhos, semelhante ao da massa que,
aos poucos, derrete na boca, revelando seus doces e sabores. Seus temas não são
propriamente alegres e festivos, mesmo assim, perdas, desencontros e solidão
são cobertos com caramelo, tornando-os mais palatáveis. Assim, vamos degustando
as palavras e só lamentamos quando nos aproximamos do final. Se você ainda não
provou, quer dizer, leu, aproveite e deleite-se.
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