sábado, 21 de dezembro de 2013

Crer

Não acredito nas instituições.
Não acredito nas nações e em religiões...
John estava certo... Paul está vivo.



domingo, 15 de dezembro de 2013

Pare de desejar


Pare de desejar por um instante.
Pare, não importa o que Schopenhauer disse.
Não se preocupe com o lugar para onde esta indo, 
não importa tanto assim.
Aproveite a paisagem.

O  que importa é que você continua no caminho.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

sábado, 30 de novembro de 2013

Vocês ainda não viram nada!

Algum tempo atrás, assisti no Cine Com-Tour o excelente filme de Alan Resnais, que aos 91 anos continua produzindo. O filme foi feito no ano passado e é surpreendente pois subverte o formato (será um filme que fala sobre uma peça de teatro que apresenta outra peça... será um filme?), subverte o tempo ( passado, presente, futuro ocorrendo simultaneamente), subverte o espaço (pois nos leva para vários lugares e ações simultâneas) e finamente subverte a morte ( ai vocês tem que assistir..."Orfeu e Eurídice"). Com direção sensível e atores poderosos somos levados a conhecer o mito de Orfeu e Eurídice de uma nova ótica. É fascinante que um diretor de mais de 90 anos continue produzindo uma obra de tal relevância e frescor em meio a tanta mesmice. Uma boa dica para quem gosta de teatro e melhor ainda para que curte bons filmes.




quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Autonomia e Gravidade

Não sei se sincronicidade (conceito Junguiano) existe mas ultimamente tenho tido motivos para acreditar que sim. Tantas coincidências tem me ocorrido que é quase impossível ser mero acaso. Talvez já estivessem acontecendo, mas não estivesse desperto para percebê-las. A última ocorreu hoje. Conversando com um colega comentei sobre um dos textos mais famosos  de Kant (Resposta à Pergunta: Que é esclarecimento), o que me levou a lê-lo novamente. Em seguida, recebi um e-mail de um terapeuta que escreve em um blog que costumo visitar e o texto (Ilusão e fumaça) tratava do mesmo assunto (autonomia). Mais tarde fui ao cinema, um dos meus hobbys preferidos, para relaxar depois de longo dia. Ai começa a viagem: escolhi, em razão do horário e da sala em que estava passando, o filme "Gravidade" de Alfonso Cuarón ("Labirinto do Fauno" onde é um dos produtores junto a ). Saí do cinema impressionado, não só pela boa direção e atuação dos atores (os manjados Sandra Bullock e George Clooney), mas pela mensagem subliminar que, acredito, captei nas entrelinhas da narrativa, diga-se de passagem, tensa e diferenciada escolhida pelo diretor. Será "coisa da minha cabeça"?  Não sei. Estarei encontrando justificativas para ligar os três episódios? O fato é que a personagem principal padece de um trauma causado pela morte prematura de uma filha (de uma forma estúpida) que, possivelmente, é razão por trás da escolha em fazer parte da missão a que se submeteu, já que fica claro que não morre de amores pelo espaço (ao contrario de seu parceiro, Clooney) e seu desconforto é visível. Durante toda a história, ela é posta a prova em situação de absoluto risco mas na primeira parte sua segurança fica a cargo do companheiro de missão, que parece adaptado ao ambiente, cabendo a Ryan(personagem de Bullock), ser arrasta pelo espaço, que entrega seu destino e as decisões a outro. Em determinado momento, sofre mais uma perda, e agora se vê completamente sozinha, tendo que se responsabilizar por todas as decisões e por sua sobrevivência. Passa inclusive, metaforicamente, por uma espécie de forja onde é literalmente "temperada" e, de um útero de aço, sai para o mar de onde renasce e começa a andar com as próprias  pernas, passos trôpegos é verdade, mas na direção que ela escolheu (autônoma). Boa viagem...


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Ramilongando...

Saí de casa para fugir da solidão.
Fiquei só, longe de todos que amava, ou não...
Como pode sentir-se só em meio a tantos?
Divagações "Bishopianas" ou "Raminianas".
Seria o frio de Nova York o mesmo que faz refletir 
sobre a solidão em Satolep?


domingo, 24 de novembro de 2013

Florbela


A tristeza é como um charco,
quanto mais você se debate, 
mais afunda.

Aproveite este tempo e reflita, repense,
observe, aguarde serenamente.

Quando menos esperar, 
estará rodeado de lírios, ninfeias e lótus,
que brotaram do fundo do lodo.



sábado, 23 de novembro de 2013

Estética

A beleza da Filosofia está em que nenhuma teoria pode estar totalmente fechada, sempre existe uma brecha, uma fissura, uma fresta por onde pode surgir uma nova ideia. Se assim não for, não mais se trata de exercício filosófico, assim nascem os dogmas...